Família Kumm

Aos poucos fotografamos o mundo

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Partida: 27/02/2016

Let Kumm Everything will be a photographic expedition, which will seek the street games, children, the countries through which we pass. The expedition has not pre script defined and will be fully funded by our photography work. We sell our photos in public places where we go. The money of the pictures will be to fund our dispesas, mainly diesel. If you are interested in helping please contact us by email or by familiakumm@yahoo.com.br whatapp +554899820241.

Vamos Kumm Tudo será uma expedição fotografica, que buscaremos as brincadeiras de rua, das crianças, dos países por onde vamos passar. A expedição não tem roteiro pré definido e será totalmente financiada pelo nosso trabalho de fotografia. Venderemos nossas fotos nas praças públicas por onde passarmos. O dinheiro das fotos sera para custear nossas dispesas, principalmente o diesel. Se você tem interesse em ajudar entre em contato pelo e-mail familiakumm@yahoo.com.br ou pelo whatapp +554899820241.

Descobrindo Nicaraguá

Data: 23/05/2016 10:30:00

Nossa entrada na Nicarágua foi tranquila, carimbamos nossos passaportes e fomos fazer a aduna do carro. O pessoal nem revistou e foi tudo muito rápido. Em 1h30m estávamos na estrada para conhecer este país.

Na fronteira com a Costa Rica conhecemos um mexicano que é dono de um resort e ele nos convidou para ficar lá que fazia um preço bem legal. Fica na praia de Marcelle, no Pacifico.  Depois de algum tempo na estrada de chão chegamos. Nós imaginávamos que o resort ficava de frente para o mar e até pensamos em ficar nele, quando vimos era outra realidade. Eram apenas 3h da tarde e muito cedo para parar. Fomos até a praia molhar os pés e fazer umas fotos. Assim decidimos ir para uma ilha que fica no lago. Pegamos o ferry, foram 1h30 de travessia e chegamos na ilha já estava anoitecendo.

Pegamos as coordenadas do ioverland e seguimos até a Finca Magdalena. Não conseguíamos achar um lugar plano para colocar o carro, isto provocou um stress entre a gente, pois Walfredo dorme de qualquer jeito e eu não consigo dormir com o carro inclinado, mas logo passou.

O lugar que estávamos era cheio de jovem que viajam pedindo carona, mochileiros. Eles dormem em rede e são desprovidos de coisas. Acho muito legal isso, tem vários que nem celular tem e que a noite lavam a cueca e as roupas e penduram nas cordas da rede. Fico admirada com o tamanho minúsculo de algumas mochilas. Certo uma muda de roupa e só.

Eles vendem bijuterias e outras artes que podem fazer para tirar um troco. Nesta finca todos pagaram as refeições, pude deduzir que não cozinham. Tomei um banho muito gelado, não tive coragem de molhar as costas, apenas lavei a cabeça e a partes. Depois do banho fizemos uma janta com arroz, cebola, ovo e ervilha, juntamente com a salada de tomate. Tinha dois cachorros que eu estava morrendo de pena, super magros e um era tão arisco que mesmo com fome não conseguia chegar perto. Vi também que estava machucado.

No outro dia fomos ver o mirante do vulcão Madeira, não achamos o mirante e nem o vulcão. Voltamos da trilha um pouco frustrado, pois pensávamos que a caminhada era tranquila até o mirante. Depois pegamos uma informação que você anda uma hora até o mirante e mais três horas até a lagoa que fica no vulcão, num total de 4 horas. Desistimos e fomos conhecer a ilha. Saímos prontos para tomar um banho no lago e procuramos um lugar para fazer. Tentativa em vão, onde tinha espaço para chegarmos havia um lodo que não dava coragem.

Sem poder tomar banho achamos melhor procurar um lugar para comer e sair fora. Estávamos na calçada olhando e veio uma senhora muito simpática a convidar para conhecermos o cardápio do restaurante dela. Walfredo comeu um pescado e eu uma carne desfiada  temperada com arroz, feijão e salada. Gostei da comida. Neste espaço havia um gato preto, que veio em direção da nossa mesa e ali ficou, subiu no meu colo e puxava a toalha. Um  senhor vendo o gato, veio com uma vara e sentou o pau no gato. Eu não gostei e fiz cara feia para ele. Quando veio a comida o gatinho voltou e ai eu comecei a dar uns pedaços para ele. O senhor veio de novo com a vara, eu gritei e pedi para que deixasse o gatinho em paz e eu disse que limpava a sujeira dele.

O ferry era as 14h e nos dirigimos para lá. Este era outro porto então vimos que o preço saia mais caro em 5 dólares. Não pegamos e fomos para outro. Chegou lá a moça falou que estava cheio e que eu devia ter reservado. Mas logo veio o dono e disse que alguém havia desistido e que podia colocar nos no lugar. Ufa, mas a balsa foi muito cheia e dava até um medo daqueles carros todos amontoados. No Ferry havia um rapaz que puxou conversa comigo em inglês, ele era francês. Ele contou que estava visitando a Nicarágua porque o irmão trabalhava aqui. Conversamos um pouco sobre as belezas da França, as belezas daqui e do Brasil. Ele nos indicou uma praia no Pacifico, San Juan del Sur. Como não chegaríamos desistimos e fomos para Popoya Beach. O dono era um canadense de Montreal, que morou no Brasil e veio para cá montar este hostel, bar e restaurante.

Encontramos muitos canadenses e europeus no hostel, muito bonitinho e aconchegante, o único defeito eram as moscas, nunca vi tanta por metro quadrado. Este lugar é reduto de surfista, tem belas ondas e pessoal jovens. Pensamos em trabalhar para ganhar um pouco de dinheiro, fazendo fotos de surfistas nas ondas. Infelizmente ninguém comprou, mas as fotos ficaram muito lindas. Recebe um whats de uma cliente querendo que eu fizesse as fotos de aniversário da filha. Fiquei feliz pois reconheceram meu trabalho, mesmo eu sendo a segunda fotografa.

Banhos de mar e piscina num calor de quase 50°C. Aquele mar estava maravilhoso sem Vontade de sair da água, mas com uma distância grande para percorrer, almoçamos e saímos em direção a Granada.

 

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